segunda-feira, 20 de setembro de 2021

PAI NOSSO DO TRABALHO

PAI NOSSO DO TRABALHO

17 Mas JESUS CRISTO lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.

Evangelho de JESUS CRISTO segundo São João, cap. 5:17.





JESUS CRISTO e São José na

 Carpintaria.



Pai Nosso,

Peguei da charrua

E atravessei toda à rua

Em meio à plantação

E rasguei o solo

Para colocar no seu colo

Diversificadas sementes

Para que despertem contentes

À luz do sol,

Ao salpico da chuva

E ao sopro do vento

Que espalha a todo momento

Muita muda

Para vários pomares

Multiplicando o sustento

Em muitos lares.

 

“A rosa da profunda amizade não se colhe sem ferir a mão em muitos espinhos da contradição. No abnegar é que está o vencer de muitas resistências invencíveis ao império da vontade.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890).

 

Pai Nosso,

JESUS CRISTO, o Exemplo Maior

Da Ação Terrena

Dá-nos a confirmação suprema

De que o Trabalho

É um moto contínuo,

Pois o organismo humano

Não cessa de trabalhar

Para todo o corpo de pé ficar.

 

“Os dias prósperos não vêm por acaso. São granjeados, como as searas, com muita fadiga e com muitos intervalos de desalento.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890).

 

A Lei do Trabalho

É sempre um Dever

Que o Homem deve conceber

Para conquistar o seu Direito.

 

“As ações de cada pessoa são boas ou más consoante a maneira como as outras as comentam.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890).

 

Pai Nosso,

Sabemos que todo corpo

Que está sempre disposto

Ao crescimento,

Tem por norma o movimento,

Pois a inércia

Nunca atesta

Tal virtude.

 

“Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890).

 

Por isso, Pai Nosso,

Sabendo que é Vosso

O TODO Universal

Coloca em nós a vontade de crescer

Para podermos conhecer

A Vossa Grandeza.

Que assim seja.

 

“O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida: é refletida do astro eterno; irradia-se de Deus.”

 


Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890).

Escritor, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor português.

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