sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O CÁRCERE DE CARNE

 O CÁRCERE DE CARNE

22 Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.

Epístola de São Paulo aos Romanos, cap. 8:22.

São Paulo, escritor, pregador, empresário, advogado e apóstolo de JESUS

 


Obra de Rembrandt (1606-1669).

Pintor e gravador holandês.  

 

Das janelas do cárcere carnal

Que são os teus olhos

Procure tirar os escolhos

Que surgem pela frente

Criando tão somente

Um campo de ilusão.



“Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.

Franz Kafka (1883-1924).

 

Da janela da carnal prisão

Que é a tua visão

Procures limpar o chão

Por onde caminhas,

Tirando as ervas daninhas

Tão prejudiciais ao Espírito Eterno.

 

O corpo de carne

Um dia descerá ao vale

E, logicamente cada célula

Unir-se-á à terra

Para formar novos corpos.

 

“Nenhum de nós tem que seguir a direção do vento, por isso existem as velas nos barcos.

Franz Kafka (1883-1924).

 

O Espírito entra neste casulo

Quando se desvia de tudo

O que é correto.

 

Criado livre na imensidão

Só entra no corpo perecível

Pela Lei da Reencarnação

Quando não segue os Preceitos Divinos,

Estes maravilhosos hinos

De total libertação.

 

“Os bons vão ao passo certo;
os outros ignorando-os inteiramente,
dançam à volta deles a coreografia da hora que passa.

Franz Kafka (1883-1924).

 

O Pai Celeste

De modo inconteste

Não obriga o Espírito Imortal

A vestir um corpo humano

Quando ele obedece cada plano

Do Roteiro Celestial.

 

“De um certo ponto adiante não há mais retorno. Esse é o ponto que deve ser alcançado.

 


Franz Kafka (1883-1924).

Escritor tcheco.

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