domingo, 22 de novembro de 2020

MASTIGA E JOGA FORA

 MASTIGA E JOGA FORA

17 Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás, ou a JESUS, chamado CRISTO?

18 Porque sabia que, por inveja, O tinham entregado.

Evangelho de JESUS, segundo São Mateus, cap. 27:17 e 18.

São Mateus, evangelista, escritor, jornalista, padroeiro da Contabilidade, repórter e apóstolo de JESUS

 

Obra de José de Ribera (1591-1652), pintor espanhol.

 

A inveja

Ninguém herda,

Mas com ela

Faz uma firme aliança

Quando perde a confiança

Em si mesmo.

 

“São curtos os limites que separam a resignação da hipocrisia.”

Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.

 

A inveja morde,

Mas jamais engole

O alimento invejado.

 

“Nunca melhora o seu estado quem muda só de lugar mas não de vida e hábitos.”

Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.

 

A inveja é qual alimento

Que se vê no sonho

Mas não dá o sustento

Tão almejado.

 

A pessoa olha,

Mas ele vai embora

Porque não é real.

 

“A inveja é assim tão magra e pálida porque morde e não come.”

Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.

 

A inveja não permite a ninguém

Alcançar o topo da montanha

Com a qual tanto sonha.

 

A inveja nunca concorda

E de tudo discorda,

Pois é ação fictícia.

 

Ela incita a criatura

A colocar a sua postura

Em lugar inacançável.

 

“Pode haver punhalada sem lisonja, mas não lisonja sem punhalada.”

Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.

 

A invejosa não consegue

Em nenhum momento

Conquistar no tempo

A coisa desejada.

 

“São curtos os limites que separam a resignação da hipocrisia.”

Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.


 

Que a inveja

Como a sombra de uma palmeira

Não seja a sua derradeira

Maneira de ver,

Para poderes modestamente mover

A Roda do Destino.


Zodíaco.

“Se puderes, vive para ti, pois, ao morreres, morrerás apenas para ti.”


Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

OS EXTREMOS NÃO SE TOCAM

OS EXTREMOS NÃO SE TOCAM

3 O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos insensatos.

Provérbios de Salomão, cap. 26:3.

 

Salomão, rei, escritor, juiz, poeta e compositor de DEUS.

 

Quem é pobre,

Ou quem é rico?

Acabe logo com isso!

 

DEUS, a Riqueza Universal

Criou todo ser humano igual;

ELE está em um e no outro,

Para que ninguém receba pouco

De Sua Porção.

 

O que ocorre

É que um filho corre

Atrás da fantasia

E perde em um dia

Todos os seus bens.

 

2 Como o pássaro que foge, como a andorinha no seu voo, assim, a maldição sem causa não se cumpre.

Provérbios de Salomão, cap. 26:2.



 

DEUS não tem culpa

Quando o filho disputa

Um lugar fora de Sua Órbita.

 

A riqueza é real,

O homem é que é desigual

Nas suas escolhas.

 

Para uma pessoa

Que não tem refeição

Uma pedaço de pão

É uma festa.

 

Para quem está nu,

Uma roupa usada

É a riqueza almejada.

 

Para quem está descalço

Um par de sapatos

Faz de fato

Uma enorme diferença.

 

A satisfação

Faz de um tostão

Um milhão.

 

Para quem não tem onde morar

Uma modesta casinha

É uma belezinha.

 

“O que é a riqueza? Para um, uma velha camisa já é riqueza. Outro é pobre com dez milhões. A riqueza é algo completamente relativo e insatisfatório. No fundo, não passa de uma situação peculiar.”

Franz Kafka (1883-1924), escritor tcheco.

 

Falar em pobreza e riqueza

Estes dois extremos,

É negar a Natureza

Que não se estiola,

Muito embora

Enfrente tantos lapidadores.

 

INSATISFAÇÃO

1 Como a neve no verão e como a chuva na ceifa, assim, a honra não convém ao insensato.

Provérbios de Salomão, cap. 26:1.

 


 

Toda a riqueza do mundo

Não é o bastante

Para quem é inconstante

Na arte de possuir.

 

Na insatisfação

Um bilhão

É considerado nada.

 

A pessoa milionária

Já encontra levantada

A sua suntuosa vivenda,

Mas sempre contenda

Por uma maior.

 

“Os piores escravos são aqueles que estão servindo constantemente as suas paixões.

Diógenes de Sinope (413 a.C. - 323 a.C.), 

filosofo da Grécia Antiga.

 

Quanto mais tem

Mas o rico quer,

Porque se sente um esmoler

Quando não satisfaz um só desejo.

 

UM MUNDO RELATIVO

1 Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz.

2 Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios.

Provérbios de Salomão, cap. 27:1 – 2.

 

Tudo num mundo relativo

Depende do atrativo

De cada pessoa.

 

Um cavalo para o necessitado

É o jatinho que foi conquistado

Pelo homem afortunado.

 

Na casa do pobre

É um dia de festa

Quando é comprada

Uma bicicleta.

 

Na mansão do rico

O carro importado

Todo bem equipado

É ainda insuficiente.

 

A conquista de uma pessoa

Não pode ser boa

Para o insatisfeito.

 

“Se o corpo chamasse a alma perante a justiça, ele a convenceria facilmente de má administração.

 

Diógenes de Sinope (413 a.C. - 323 a.C.), filosofo da Grécia Antiga.