MASTIGA E JOGA FORA
17 Estando, pois, o povo reunido,
perguntou-lhes Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás, ou a
JESUS, chamado CRISTO?
18 Porque sabia que, por inveja, O tinham
entregado.
Evangelho de JESUS, segundo São Mateus, cap.
27:17 e 18.
São Mateus, evangelista, escritor,
jornalista, padroeiro da Contabilidade, repórter e apóstolo de JESUS
Obra de José de Ribera (1591-1652), pintor
espanhol.
A inveja
Ninguém herda,
Mas com ela
Faz uma firme aliança
Quando perde a confiança
Em si mesmo.
“São curtos os limites que
separam a resignação da hipocrisia.”
Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.
A inveja morde,
Mas jamais engole
O alimento invejado.
“Nunca melhora o seu
estado quem muda só de lugar mas não de vida e hábitos.”
Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.
A inveja é qual alimento
Que se vê no sonho
Mas não dá o sustento
Tão almejado.
A pessoa olha,
Mas ele vai embora
Porque não é real.
“A inveja é assim tão
magra e pálida porque morde e não come.”
Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.
A inveja não permite a
ninguém
Alcançar o topo da montanha
Com a qual tanto sonha.
A inveja nunca concorda
E de tudo discorda,
Pois é ação fictícia.
Ela incita a criatura
A colocar a sua postura
Em lugar inacançável.
“Pode haver punhalada sem
lisonja, mas não lisonja sem punhalada.”
Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.
A invejosa não consegue
Em nenhum momento
Conquistar no tempo
A coisa desejada.
“São curtos os limites que
separam a resignação da hipocrisia.”
Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.
Que a inveja
Como a sombra de uma
palmeira
Não seja a sua derradeira
Maneira de ver,
Para poderes modestamente
mover
A Roda do Destino.
Zodíaco.
“Se puderes, vive para ti,
pois, ao morreres, morrerás apenas para ti.”
Francisco de Quevedo (1580 - 1645), escritor espanhol.