PRECE DO LEITOR
19 Não apagueis o Espírito.
20 Não desprezeis as Profecias;
21 julgai todas as coisas, retende o que é bom;
22 abstende-vos de toda forma de mal.
Primeira Epístola de São Paulo aos
Tessalonicenses, cap. 5:20 a 22.
São Paulo, escritor, repórter, jornalista,
advogado, empresário e apóstolo de JESUS.
Senhor,
Procuro muitos livros ler
Para poder saber
Quem sou
E em que fase estou
Da minha vida.
“Cada leitor, quando lê, é um leitor
de si mesmo.”
Marcel Proust (1871-1922), romancista, ensaísta
e crítico literário francês".
Neles eu me encontro,
Pois me defronto
Com as minhas qualidades
E também com os erros
Que ainda cometo,
Mas rezo o meu terço
Para conseguir vencê-los.
“Na hora em que a terra dorme
enrolada em frios véus,
eu ouço uma reza enorme
enchendo o abismo dos céus.”
Castro Alves (1847-1871), poeta brasileiro.
Senhor,
Um livro é um caminhante
Que em todo instante
Caminha por vários lugares
Levando aos lares
Os seus ensinamentos.
“Um livro aberto é um cérebro que fala;
Fechado, um amigo que espera;
Esquecido, uma alma que perdoa;
Destruído, um coração que chora.”
Tagore (1861-1941), escritor, ensaísta,
romancista, músico, poeta hindu e Nobel de Literatura de 1913.
Senhor,
Todo livro é uma porta
Por onde a pessoa sai
Para saber sempre mais
De si e da Humanidade,
Que só pode sair da orfandade
Pela conhecimento espiritual e material.
“A verdadeira viagem de descobrimento não
consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos.”
Marcel Proust (1871-1922), romancista, ensaísta
e critico literário francês.
Senhor,
Sabe-se que uma boa leitura
Sempre depura
A Alma de quem
Quer se sentir além
Dos cinco sentidos.
“Deus! ó Deus! onde estás
que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?”
Castro Alves (1847-1871), poeta brasileiro.
Senhor,
Um livro tem que ser um bom Professor
Que com Verdade, Justiça e Amor
Ensina os seus alunos.
“Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!”
Castro Alves (1847-1871), poeta brasileiro.
Poema de Wilson Bondoso.